no medo da noite
caída
dos caminhos que entendo
mas não vejo,
das sortes lançadas
pelos búzios
feitiços
palavras mágicas
certeiras,
no medo desta noite
que todos os dias
me acha,
e destes caminhos que o dia não me ensina
há sempre um farol
que derrama a luz
generosa
abraçando o meu medo
como mãe
que empresta seu colo
e me guarda destes rochedos,
das vidas negras
onde sempre se naufraga.
Farol
Desenhado à mão
que me conduz
me guia
na chegada ao porto
onde sou teu.
Meu beijo
Meu abraço
Meu sol
2 comentários:
ficou tão LINDO!!!
excelente simbiose de palavras e imagem...
que a luz do farol nunca se extinga para te iluminar na ondulação do existir e impedir que naufragues, só, na escuridão de uma noite em ti.
bj mt grnd de estima e até breve
Um poema muito bonito para uma gravura fantástica.
Parabéns aos dois
Beijos
Enviar um comentário