11.6.10

Farol




no medo da noite
caída
dos caminhos que entendo
mas não vejo,
das sortes lançadas
pelos búzios
feitiços
palavras mágicas
certeiras,
no medo desta noite
que todos os dias
me acha,
e destes caminhos que o dia não me ensina
há sempre um farol
que derrama a luz
generosa
abraçando o meu medo
como mãe
que empresta seu colo
e me guarda destes rochedos,
das vidas negras
onde sempre se naufraga.
Farol
Desenhado à mão
que me conduz
me guia
na chegada ao porto
onde sou teu.
Meu beijo
Meu abraço
Meu sol

2 comentários:

guvidu disse...

ficou tão LINDO!!!

excelente simbiose de palavras e imagem...

que a luz do farol nunca se extinga para te iluminar na ondulação do existir e impedir que naufragues, só, na escuridão de uma noite em ti.

bj mt grnd de estima e até breve

Vanda Paz disse...

Um poema muito bonito para uma gravura fantástica.

Parabéns aos dois

Beijos