Perco-me em enredos complicados
saturados do pó das viagens
percorrendo os lugares,.
donde embarco nos ventos que sopram
cortantes
secos.
Sopro a história contada
nas infinitas vezes
de quem me pediu um sorriso,
e ergo o queixo
para ver acima de quem
me afronta com a palidez,
dos dias sem cores,
sem cantigas que trauteie
no vaguear dos passos,
no desafio de fazer de cada minuto
um tempo perpétuo
memorial
das coisas que quero
e nunca ousarei.
Sou assim perdido,
sou assim no esquecimento
que ultrapassa
a minha condição mortal
simples,
de viver por estes dias
nesta terra
imensa
sou assim perdido
sem me encontrar.
saturados do pó das viagens
percorrendo os lugares,.
donde embarco nos ventos que sopram
cortantes
secos.
Sopro a história contada
nas infinitas vezes
de quem me pediu um sorriso,
e ergo o queixo
para ver acima de quem
me afronta com a palidez,
dos dias sem cores,
sem cantigas que trauteie
no vaguear dos passos,
no desafio de fazer de cada minuto
um tempo perpétuo
memorial
das coisas que quero
e nunca ousarei.
Sou assim perdido,
sou assim no esquecimento
que ultrapassa
a minha condição mortal
simples,
de viver por estes dias
nesta terra
imensa
sou assim perdido
sem me encontrar.
1 comentário:
esse sentimento de perda e solidão é comum á condição original de todo o ser humano e o poeta facilmente se identifica com ela.gostei!
Enviar um comentário