Desmembro as correntes do vento,
corto o sopro
a cada inconstância
que se percebe nas aragens.
Abro o meu peito
aos desmandos dos desejos,
e sou naufrago
das marés e das sereias,
que me encantem e vencem.
Na imaginária lenda
que corre do meu sangue,
sou tarde de mais
a personagem branda
rectilínea,
que faz parte
de todos os cantos da vida.
No trespassar de cada dia,
dos momentos
que não se deixam esquecer,
sustento em mim
a ténue e frágil
esperança,
de permanecer enfeitiçado,
de me deixar de mim
e ser esse teu ser
que morre em cada alento,
e renasce pronto
a ser -
alimento -
de um último beijo teu.
corto o sopro
a cada inconstância
que se percebe nas aragens.
Abro o meu peito
aos desmandos dos desejos,
e sou naufrago
das marés e das sereias,
que me encantem e vencem.
Na imaginária lenda
que corre do meu sangue,
sou tarde de mais
a personagem branda
rectilínea,
que faz parte
de todos os cantos da vida.
No trespassar de cada dia,
dos momentos
que não se deixam esquecer,
sustento em mim
a ténue e frágil
esperança,
de permanecer enfeitiçado,
de me deixar de mim
e ser esse teu ser
que morre em cada alento,
e renasce pronto
a ser -
alimento -
de um último beijo teu.
7 comentários:
Adorei o teu poema.
Está muito triste, muito profundo e transmite muita emoção.
Espero que a esperança chegue mais forte ao teu coração e que esse beijo não seja o último, mas o primeiro de muitos.
Beijinhos
Adorei cada palavra, num belo momento
Parabens
JB
Já havia comentado este poema num dos nosso "ancoradouros" comuns.
Naufragamos num mar de palavras e lá nos re(encontramos) por dentro de nós mesmos.
Bom sempre ler-te.
Um abraço fraterno d(a)e Mel
Nunca me canso de tua bela poesia! Linda!
Um beijo
adoro este poema,é lindo!!!tanto que o postei no meu blog.bjs
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