Onde foi,
nem sei se foi
de dia,
que vimos a
luz branca da alvorada,
sei que
vestias um sorriso
que se
projectava em todas as sombras
mesmo nas
esquinas onde o sol
nada dizia.
vi-te
desnudar
na dádiva
simples de qualquer
flor
no ardor que
o meu peito abraçou
e da areia
que os livros deixaram
escapar.
e quando
desceste sobre o chão
e desenhaste
com os dedos
um pequeno
fragmento do teu desejo
foi o mar
que o levou
e o escondeu
nas rochas
num traço
cavado
como este
amor
indelével,
indizível
eterno,
até que o
deixes voar.
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