Se eu
pudesse escrever poemas
do tamanho
do quanto eu te amo,
se eu voasse
pelas asas do pássaro grande
e as
lágrimas
que o vento
provoca
pudessem
levar a água às terras secas,
se eu
pudesse mostrar como o peito rebenta
no milagre
da tua presença,
e todos os
que amam
se
levantassem em guerra
pelo amor
que se perde pelas frestas
dos muros
levantados.
se eu
soubesse cantar as músicas que me quebram
e diante de
ti,
a minha
expressão te seduzisse
e as letras
que formam as palavras
fossem os
soldados
que falam
nas praças grandes,
e os lábios da cor dos cravos
apenas
beijassem
e o valor de
um sorriso
tivesse
dentro a medicina das curas
milagrosas.
E se o meu
piano
fosse este
teclado negro e branco
e cada frase
em tom menor
tivesse à
lapela um som maior.
se eu fosse
todas as rodas de dança
e tu
um corpete
onde adivinho a noite.
se tudo
fosse…,
deixaria os
poemas dormir
e nos teus
olhos recitaria eternamente
este meu
querer.
1 comentário:
e tu
um corpete onde adivinho a noite.
se tudo fosse…,
deixaria os poemas dormir
e nos teus olhos recitaria eternamente
este meu querer.
que lindo...bj, ana
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