Queria encontrar
um dialeto
só nosso,
códigos que
dissessem tudo
sem ter de
me demorar a dizer
que te amo.
E que os
teus olhos sorrissem
quando me
demoro
dentro da
tua boca;
e fosses
sempre lua e sol
na lonjura
dos dias sem ti.
quanto
queria que abrisses asas
e fosses meu
pássaro
quando galgo
as ruas
e me desfaço
em água
apenas
porque me apresso
a chegar a
ti.
e nos barcos
que cruzam o tejo,
que fosses a
maré sublime
forte e
poderosa
que me
empurra ao mar aberto
e apenas tu
me salvasses
deste
destino
que me afoga
numa dor sem
texto
onde apenas
recito teu nome.
e no teu
corpo
a marca
dos meus
dentes nas tuas coxas,
fosse por fim
desta melodia
que me
cavalga o peito
e me deixa
teu,
em cada
átomo de tempo
em cada
pedaço de ti.
1 comentário:
Lindo, avassalador... adorei!
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