Olhas -
olho;
sorris -
sorrio;
a tua mão
estende-se -
a minha mão,
paralela, acompanha-a;
moves-te -
movo-me;
dizes, e nas
frases que eu digo
solto as
tuas palavras.
Somos sempre
dois,
quando me
percebes
e eu sigo o
teu sentido
e nos
colamos
na verdade
do calor que desprendemos
e no livro
que lemos
a dois;
e o teu
mundo
é a minha
casa,
e a minha
casa
teu alpendre
onde te estendes
e bebemos um
chá verde
gelado, em
pequenos golos,
saboreias – saboreio;
e és tu - e
sou eu,
e os nossos
desenhos
e as nossas
palavras
e as nossas
músicas
brincam aos
nossos pés.
falas baixo,
calma
e calmo e em
tom baixo
é a minha
vez de te dizer
amo-te
e tu olhas
e tu sentes
e dizes-me
amo-te.
Nada mais
Tudo isto
E muito mais
que isto,
Entendo-te –
entendes-me.
1 comentário:
Belo poema... e belo é o amor, quando se alimenta dessa cumplicidade.
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