Virtual a sombra
que imagino
seres tu.
Oiço as sombras a desaguarem
pelos meus olhos – virtuais.
Virtual é o medo
quando sou apenas um louco
de olhos esgazeados.
Virtual o vento
de dentro dos vidros
macios, impenetráveis.
Virtual o cheiro
dos teus cabelos que se colam
aos lábios,
em sonhos perdidos
de noites ásperas
ruidosas,
vazias.
Olho a cidade
chorando,
Perco o passeio das nuvens
visitando longe o mar.
Virtual a minha história
de pedaços de jornais
sem letras,
sem datas – virtual.
2 comentários:
q lindo poema, profundo e algo enigmático...não esquecendo de q virtual tem tb sempre um quê de real!bjs
nada é virtual.
especialmente aqui.
bem haja
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