21.2.08

Eternidade





Nas manhãs acetinadas
em que te oiço respirar
devagar
e aconchego o lençol
aos teus ombros nus,
demorando-me
no olhar com que me entrego
a ti,
desprendo-me do tempo
mergulho na eternidade
e permaneço,
e me arrumo,
colado a esse teu corpo
que nunca se aparta
deste desejo
de por aqui se ficar,
no silêncio e no gozo
do irrepetível.

4 comentários:

Anónimo disse...

quando amamos,cada momento e detalhe aparentemente simples,tornão-se eternidade em nós...adorei!bjs turtlemoon

Anónimo disse...

tornam-se

Vanda Paz disse...

Acho que realmente andas inspirado... calmo... moderado...

Para mim, este é um poema perfeito, de um amor perfeito, de um homem perfeito... para uma mulher perfeita...

Pura ilusão... este pequeno poema só podia ser teu pela sensibilidade que nele existe.

Beijo

PoesiaMGD disse...

Belíssimas e intensas palavras!
Um abraço