Nas manhãs acetinadas
em que te oiço respirar
devagar
e aconchego o lençol
aos teus ombros nus,
demorando-me
no olhar com que me entrego
a ti,
desprendo-me do tempo
mergulho na eternidade
e permaneço,
e me arrumo,
colado a esse teu corpo
que nunca se aparta
deste desejo
de por aqui se ficar,
no silêncio e no gozo
do irrepetível.
4 comentários:
quando amamos,cada momento e detalhe aparentemente simples,tornão-se eternidade em nós...adorei!bjs turtlemoon
tornam-se
Acho que realmente andas inspirado... calmo... moderado...
Para mim, este é um poema perfeito, de um amor perfeito, de um homem perfeito... para uma mulher perfeita...
Pura ilusão... este pequeno poema só podia ser teu pela sensibilidade que nele existe.
Beijo
Belíssimas e intensas palavras!
Um abraço
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