Percorro os cantos
da memória,
a solidão cobre-me os ombros,
arrepiando-me em versos
cinzentos,
exilados.
Vens-me ao pensamento
Inundando
meu corpo, caminhando
para as noites profundas
na entrega do destino
da minha sorte.
Se ao menos ouvisse a tua
voz…
sussurrando as promessas
dos outros dias,
se te recordasse
quando coraste
com as rosas que te entreguei…
2 comentários:
Tenho aprendido que a voz faz a ponte a quem já gastou todas as letras...
Um poema para reflectir
Beijo
A memória pode ser traiçoeira, mas muitas vezes as recordações estão lá e é por vezes tão simples tornar o passado presente e sussurrar novas promessas.
Beijo
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