Embalados no suave torpor
da fadiga,
encontro-te na minha pele,
e teus olhos
indefesos,
agarram os meus
num refrão incessante
que não quer terminar.
Colada ao meu corpo,
estremecendo,
construímos as carícias
que a pressa do desejo
esquecera.
Caem pelo teu rosto
as lágrimas doces,
felizes,
que eu bebo
nos beijos com que afago
teus olhos,
perdidos
sabendo a bonança.
Fica uma música
que vem de dentro
de ti
onde me encosto
e embalo,
resgatando teu regaço
doce
onde me deixo ficar.
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