As coisas
vêm todas dos
mesmos
lugares,
e da arte
das escolhas
é que decido
se a chuva
me molha,
ou se os
teus lábios sabem
bem.
O amor e o
ódio
cabem em mim
ao mesmo tempo
com a mesma
intensidade
como um rio
de inverno
selvagem,
mortal
ou um fio de
água terno e cálido
onde os
catraios se banham
no fulgor de
um verão estival.
Tudo está em
mim
nas sombras
nos olhares
plenos
como
enfrento a luz
e provoco o
negrume das noites sem mãe,
Digo ao
mundo,
o que quero
dizer que sou.
Feito do
medo
e da coragem
dos dias
com que
sorrio ao que não entendo,
como amar-te,
é um simples
gesto
onde a
vontade
pouco diz.
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