Sem nenhuma
razão,
por nenhuma
razão,
nem caminho.
sou apenas pensamentos,
e o teu
calor
queima,
as dores
esquecidas
análgicas,
e os meus
olhos -
- dois
milhafres negros
ao longe,
sem nenhuma
razão
voo sobre as
folhas
e tinjo-as
de letras
que apenas
dizem de ti
o que sei
e não sei de
ti,
como apenas
sinto e descrevo
como te
acomodas no meu poema,
inexplicavelmente
como a razão
morresse
no brilho
dos meus lábios
que me sabem
a ti.
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