olho-te
do fundo
duma sala longa,
chega-me a
magia da tua voz
que apenas
conheço das palavras
e sabes-me à
chuva que me bate de frente
ao cheiro da
terra húmida;
sabes-me às
novidades frescas
das
surpresas,
e no meu
peito
rebenta a
loucura das palavras
encantadas e
generosas.
Lanço-te um
sorriso
basta que
olhes
basta que
sintas.
Afinal
sempre sorriste.
Sem comentários:
Enviar um comentário