31.5.11

Vinho novo

És cálice de cristal onde sorvo
os tintos genuínos que me estendes
e percebo na força dos teus lábios
a derradeira vontade dessas vides
onde a força das intempéries
cicatriza
na carne temperada das estações.
e porque o tempo passa
sem esquecer
que as memórias repousam adormecidas
e que dentro de cada vidro a repousar
há a força das castas que madrugam
e rompem pela manhã
sem avisar...

1 comentário:

Vanda Paz disse...

tchim tchim

lindoooo