Não me deixes
antes que o lado Sul do vento
me venha buscar,
fica e deixa-me contar
uma história
sobre as estradas
onde se escolhe o caminho,
de mãos agarradas
ao cajado,
livres,
de pés andarilhos
compassados do destino
que nasce de dentro
da força de cada jornada.
Não me deixes
enquanto fores amarra
deste cais
onde o meu barco
repousa, inquieto.
enquanto fores amarra
deste cais
onde o meu barco
repousa, inquieto.
Não me deixes
que preciso dos teus beijos
e a minha boca
fala de dentro de ti
com o sabor das palavras
que te amam
que preciso dos teus beijos
e a minha boca
fala de dentro de ti
com o sabor das palavras
que te amam
2 comentários:
ancoramos quando amamos...e pedimos para não naufragar! tão poeticamente o sabes fazer :)
bj
"Não me deixes
que preciso dos teus beijos
e a minha boca
fala de dentro de ti
com o sabor das palavras
que te amam"
Muito bonito
Beijo
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