História
È na forma como te sentas junto a mim
no teu ombro que se funde no meu
no teu olhar quente que me trespassa,
que me torno contador
das histórias que te apetecem.
Não preciso inventar,
bastas-me tu e o teu rosto
de traços definidos e simples,
no gosto de te ver,
na ternura de estender meus dedos
e prender-te a mim.
Rodopio no teu corpo
na beira desse banco
onde nos temos,
apenas lábios presos
e mãos vagabundas
nem corpo
nem desejo,
somos a história mil vezes contada
sem música
nem chão,
apenas (às vezes) um pressentimento
uma leve brisa,
um momento sem âncora,
um movimento sem onda,
somos uma história
com a singela vontade
das coisas intermináveis,
onde morremos
sem destino,
sem caminho,
na borda desse banco
onde a história somos nós.
È na forma como te sentas junto a mim
no teu ombro que se funde no meu
no teu olhar quente que me trespassa,
que me torno contador
das histórias que te apetecem.
Não preciso inventar,
bastas-me tu e o teu rosto
de traços definidos e simples,
no gosto de te ver,
na ternura de estender meus dedos
e prender-te a mim.
Rodopio no teu corpo
na beira desse banco
onde nos temos,
apenas lábios presos
e mãos vagabundas
nem corpo
nem desejo,
somos a história mil vezes contada
sem música
nem chão,
apenas (às vezes) um pressentimento
uma leve brisa,
um momento sem âncora,
um movimento sem onda,
somos uma história
com a singela vontade
das coisas intermináveis,
onde morremos
sem destino,
sem caminho,
na borda desse banco
onde a história somos nós.
7 comentários:
Também gosta de brisa?
Eu gostei muito deste poema.
Uma bonita História
Beijinhos
Jorge, tu és fantástico e só tenho pena de não te ler mais vezes...pk não postas aqui!
adorei especialmente este excerto, credita q ainda h postei sobre ele, da inceteza do destino, dos nossos pasos, do navegar tantas e tantas vezes desancorado, naufragado...
"somos a história mil vezes contada
sem música
nem chão,
apenas (às vezes) um pressentimento
uma leve brisa,
um momento sem âncora,
um movimento sem onda,
somos uma história
com a singela vontade
das coisas intermináveis,
onde morremos
sem destino,
sem caminho,
na borda desse banco
onde a história somos nós."
nós somos história, na História e creio q só pela nossa humanidade é q poderemos salvar o laneta, por força do Bem, do Amor.
bj e bom fim-de-semana :)
desculpa lá as gralhas :/
Jorge, sff coloca a imagem do selo Dardos que te ofereci! :)
disse-te isso no teu post anterior
bj, fragmentus
“Com o Prémio Dardos reconhecem-se os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc… que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.
Estes selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.”
And the rules are:
1) Exibir a imagem do selo;
2) Linkar o blogue pelo qual você recebeu a indicação;
3) Escolher 15 outros blogues a quem entregar o Prémio Dardos.
a imagem está no blog, salvas e colocas no blog!:)
_________________________________
...versos apaixonados! Bonitos!
Beijos de luz...
__________________________________
Enviar um comentário