foto de: Rui Nabais
O tempo parou
sentou-se
e sentiu o sol
batendo ao de leve no rosto.
percebeu os sons
que corriam apressados
entendeu as cores
e os quadros.
O tempo parou
olhou as ruas geométricas
a nudez do Outono,
os traços profundos
que a vida marca
na cara dos velhos.
Veio o frio
e os dias solarengos,
que disfarçam os medos
e as noites precoces.
E solta-se o verão,
e as copas das árvores
onde nos escondemos
e nos soltamos
das vestes e fazemos amor.
O tempo parou
ao som das músicas
que nos contam histórias
embaladas
pela aragem fresca
que nos cola a um velho banco
amadeirado.
O tempo parou
e eu escrevi mais um poema.
sentou-se
e sentiu o sol
batendo ao de leve no rosto.
percebeu os sons
que corriam apressados
entendeu as cores
e os quadros.
O tempo parou
olhou as ruas geométricas
a nudez do Outono,
os traços profundos
que a vida marca
na cara dos velhos.
Veio o frio
e os dias solarengos,
que disfarçam os medos
e as noites precoces.
E solta-se o verão,
e as copas das árvores
onde nos escondemos
e nos soltamos
das vestes e fazemos amor.
O tempo parou
ao som das músicas
que nos contam histórias
embaladas
pela aragem fresca
que nos cola a um velho banco
amadeirado.
O tempo parou
e eu escrevi mais um poema.
2 comentários:
Então páre mais vezes!
Um belíssimo poema!
bj
Meu querido amigo, que o tempo pare sempre para que possas escrever muitos mais!
Está lindo!
Beijinhos
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