foto in: www.fpam.pt
O brilho das horas
vespertinas
contrasta no azul da tua foz,
o meu veleiro sereno, aporta
na bolina da vaga
que o apressa.
Acolhes-me em teu porto
sem amarras,
acosto-me
em teus braços murados
onde lanço os meus
pelo horizonte,
cobrindo de tesouros
o que a vida gasta
conquistou.
Descubro meus desejos
no teu cais,
estendes pelo chão os
meus achados,
acolhes os meus beijos
no teu regaço,
e nas mantas espalhadas
noite fora
tomas-me e pedes
que te dê,
a verdade
que trago guardada,
curtida no sal
das marés vivas,
a que sobrou
da vida a navegar.
Rebentam já as ondas
ancoradas,
onde chego e parto
sem esquecer,
que parto para sentir
a tua ausência,
e volto para matar
minha saudade.
contrasta no azul da tua foz,
o meu veleiro sereno, aporta
na bolina da vaga
que o apressa.
Acolhes-me em teu porto
sem amarras,
acosto-me
em teus braços murados
onde lanço os meus
pelo horizonte,
cobrindo de tesouros
o que a vida gasta
conquistou.
Descubro meus desejos
no teu cais,
estendes pelo chão os
meus achados,
acolhes os meus beijos
no teu regaço,
e nas mantas espalhadas
noite fora
tomas-me e pedes
que te dê,
a verdade
que trago guardada,
curtida no sal
das marés vivas,
a que sobrou
da vida a navegar.
Rebentam já as ondas
ancoradas,
onde chego e parto
sem esquecer,
que parto para sentir
a tua ausência,
e volto para matar
minha saudade.
5 comentários:
E é neste brilho das horas que te encontro com saudade
Beijo poético
T
De mar, poesia e paixão me alimento aqui.
Beijos ternos.
Ai,Ai...o teu brilho é tão grande...que quaze me ofusca...
Mil beijos doces no coração
I...
Belíssimo, apaixonado e apaixonante!
Um abraço
Como é bom partir para poder sentir saudades, e saber que temos um porto seguro para onde voltar, sempre!
Jorge és realmente... *****
Adoro-te!
Mil beijos
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