17.1.07

As saudades

As saudades não são nada.
è apenas o dorido do espaço
a impaciência do tempo...
não é nada.
São as mãos que tremem, vazias.
São lábios secos, sem beijar,
não é nada.
As saudades
é a linguagem de quem não
sabe estar só.
Quem sabe que vem alguém,
tão certo ou tão incerto
como o Sol brilhar
amanhã.
As saudades não são nada,
o amor, esse é muito.

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