21.11.06

Errante

Errante,
procuro as cores que o
Mundo pinta;
atrevo-me em passos céleres,
prosélito
de todos os lugares
onde se alcance um copo,
e as canções escorram
amenas,
pelos sorrisos
de homens velhos, batidos.

Nómada,
aperto-me em braços
de mulheres alcunhadas,
tocando-as de cor
melodias repetidas
sem olhar.

Transviado
procuro a estrada que deixei
sem tempo
sem marcas,
gestos e olhar gastos,
tacteando no coração
teu endereço
onde quero voltar
e me aconchegar
deste erro eterno
de te buscar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Errar é humano...
e também se erra a tentar encontrar o caminho para a felicidade...