6.10.06

Soneto de uma manhã

Abraço-me a ti pela manhã
Sentindo tuas coxas enroladas
Debaixo dos teus mantos de lã
Lembrando nossas histórias guardadas

No sorriso com que acordas o meu ser
Nos gestos que inventas no meu peito
Desnudas-me o sentido do prazer
Nos desejos com que encho teu leito

E quando os teus seios pedem mais
E entro de rompante no teu cais
Amarras em teu porto o meu veleiro

Me prendes, me tomas como teu
Me entregas tua paixão maior que o céu
Neste amor maior que o mundo inteiro

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