17.10.06

Leio-te

Leio-te
como teus olhos
fossem o poema
mais belo de
sempre…
Leio-te,
nas tuas mãos
alimentando os meus sonhos,
nos teus gestos
afagando minh’alma,
nas tuas carícias
que me desvelam
e me torturam.
Leio-te
nas tardes de Outono,
quando a noite se atrasa
repousando na sacada
perdido num pôr-de-sol.
Leio-te
em cada palavra
discorrida,
em cada livro,
imaginando-te…
leio-te
sem te aprender…

1 comentário:

Anónimo disse...

Ficaste cego?