29.6.06

Sexta-feira

Desaperto este nó
da semana,
trago de volta
o meu tempo.
Os pés descalços,
o peito aberto
à minha vontade,
os meus braços
arregaçam-se
dormem comigo
entregando-se em sonhos
que nenhum relógio
interrompe.
sou eu e o meu ritmo,
a porta entreaberta.
Adeus que me vou,
hei-de voltar.
Agora não,
acabou a sexta-feira.

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