foto de Hugo Amador
Navego nos teus olhos,
aconchegando num sorriso,
as tuas mãos
envoltas no meu peito,
sentindo a brisa
que sopra quente dos teus lábios.
Entro na tua enseada
sentindo-me corsário
que te assalta
te toma,
e te guarda no meu navio.
Guardo-te,
como arca preciosa
plena de tesouros,
nas ilhas perdidas da memória.
Vogo,
contigo no meu leme,
e desbravo rio a dentro
procurando as aldeias escondidas
onde ficam
teus beijos
molhados do desejo,
tua pele quente
cheirando a sede,
teu toque
de mulher inteira.
Fico aguardando
chuva e temporais,
esperando que o rio
rompa as margens
e me leve terra a dentro,
e aí
sossobre
e encontre o leito
onde abrimos
tua arca
e contamos teus tesouros
já nossos,
e nos restem
todas as noites
para falarmos de amor.
aconchegando num sorriso,
as tuas mãos
envoltas no meu peito,
sentindo a brisa
que sopra quente dos teus lábios.
Entro na tua enseada
sentindo-me corsário
que te assalta
te toma,
e te guarda no meu navio.
Guardo-te,
como arca preciosa
plena de tesouros,
nas ilhas perdidas da memória.
Vogo,
contigo no meu leme,
e desbravo rio a dentro
procurando as aldeias escondidas
onde ficam
teus beijos
molhados do desejo,
tua pele quente
cheirando a sede,
teu toque
de mulher inteira.
Fico aguardando
chuva e temporais,
esperando que o rio
rompa as margens
e me leve terra a dentro,
e aí
sossobre
e encontre o leito
onde abrimos
tua arca
e contamos teus tesouros
já nossos,
e nos restem
todas as noites
para falarmos de amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário