8.3.07

Soneto do dia da Mulher



Mulher dos olhos azuis, infinitos
Teus braços são a cama, são carinho
Tua voz embala e chora, cala o grito
Do mundo que não sabe andar sozinho

Mulher da coragem e da dor, da fé
Dos cabelos soltos, mar de prazer, dada
Sempre mãe, sempre pronta, sempre ré
Das noites sem fim, sempre acordada

Mulher amante, corpo do meu desejo
Do meu filho, da vontade do meu beijo
Fonte das minhas palavras, meu caderno

Minha rocha, meu poema sempre lido
Meu ultimo lugar, meu fim eterno
Onde morro e um dia fui parido.

2 comentários:

Vera Carvalho disse...

A ti que enalteces a mulher com palavras hoje ofereço-te um beijo, com esperança que as palavras ganhem vida:).
Quanto ao caminho abriremos um para que as nossa poesias se cruzem.
Um beijo

PoesiaMGD disse...

Uma bela homenagem a todas mulheres numa mulher:mãe!
Um abraço