Porque os poemas são retalhos
Destas vestes que envergo
E da forma como as talho
E muitas vezes as carrego.
Nestes tempos da revolta
Sustenta-me o imaginário
Dum poema que se solta
Como folha de calendário
E cada palavra que escrevo
Faz parte do meu acervo
Dos sentimentos libertos
Em amores nunca contados
Perdidos e encobertos
Em livros nunca editados.
Sem comentários:
Enviar um comentário