foto de Sónia Guerreiro
Certeiro o olhar
com que te vejo,
engano
de quase te ter
e me fugires,
como o vento que roda
nos meus dedos,
e se escapa
sem nada para dizer.
Macera-se a tez
na caminhada,
muda de tons e de expressão
e quando te sente
na chegada,
volta-se
perde-se
transfigura-se.
E é de luz
que agora brilha,
deslumbrante, enamorado.
Resplandece o coração
nas memórias do teu cheiro,
do teu corpo permitido,
este desejo
embrenhado
solto, doce, sublime,
de ao menos
te ver
te desejar,
de ser tão teu
como a sombra da verdade.
com que te vejo,
engano
de quase te ter
e me fugires,
como o vento que roda
nos meus dedos,
e se escapa
sem nada para dizer.
Macera-se a tez
na caminhada,
muda de tons e de expressão
e quando te sente
na chegada,
volta-se
perde-se
transfigura-se.
E é de luz
que agora brilha,
deslumbrante, enamorado.
Resplandece o coração
nas memórias do teu cheiro,
do teu corpo permitido,
este desejo
embrenhado
solto, doce, sublime,
de ao menos
te ver
te desejar,
de ser tão teu
como a sombra da verdade.
5 comentários:
Jorge,
o teu poema está magnífico!
Beijo
Um poema lindíssimo, feito a partir do sentimento que vive no teu coração e te ditou as palavras certas no momento em que o fizeste nascer!
Um beijo
Mais um poema maravilhoso
Beijo
Um belissimo poema:-)
És fantastico JB...
Um beijo
Não tenho palavras...de tão lindo e belo que este poema é...de facto só podia ter saído de ti...
Beijos no coração
...I...
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